terça-feira, 21 de junho de 2011

Tribos urbanas:


Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

As tribos urbanas, também chamadas de subculturas ou subsociedades (ou metropolitanas ou regionais) são constituídas de microgrupos que têm como objetivo principal estabelecer redes de amigos com base em interesses comuns. Essas agregações apresentam uma conformidade de pensamentos, hábitos e maneiras de se vestir. Um exemplo conhecido de tribo urbana são os punks.Segundo Michel Maffesoli, o fenômeno das tribos urbanas se constitui nas "diversas redes, grupos de afinidades e de interesse, laços de vizinhança que estruturam nossas megalópoles. Seja ele qual for, o que está em jogo é a potência contra o poder, mesmo que aquela não possa avançar senão mascarada para não ser esmagada por este".

A expressão "tribo urbana" foi cunhada pelo sociólogo francês Michel Maffesoli, que começou usá-la nos seus artigos a partir de 1985. A expressão ganha força três anos depois com a publicação do seu livro Le temps des tribus: le déclin de l'individualisme dans les sociétés postmodernes.

Bullying- Bruna Backer




O QUE É:

Bullying é uma situação que se caracteriza por agressões intencionais, verbais ou físicas, feitas de maneira repetitiva, por um ou mais alunos contra um ou mais colegas. O termo bullying tem origem na palavra inglesa bully, que significa valentão, brigão. Mesmo sem uma denominação em português, é entendido como ameaça, tirania, opressão, intimidação, humilhação e maltrato.

Quem nunca foi zoado ou zoou alguém na escola? Risadinhas, empurrões, fofocas, apelidos como “bola”, “rolha de poço”, “quatro-olhos”. Todo mundo já testemunhou uma dessas “brincadeirinhas” ou foi vítima delas. Mas esse comportamento, considerado normal por muitos pais, alunos e até professores, está longe de ser inocente. Ele é tão comum entre crianças e adolescentes que recebe até um nome especial: bullying. Trata-se de um termo em inglês utilizado para designar a prática de atos agressivos entre estudantes. Traduzido ao pé da letra, seria algo como intimidação. Trocando em miúdos: quem sofre com o bullying é aquele aluno perseguido, humilhado, intimidado.

Bullying é o uso do poder ou da força para intimidar ou perseguir os outros na escola (school place bullying) ou no trabalho (work place bullying). As vítimas dessa intimidação repetida e recorrente são normalmente pessoas que sem defesas são incapazes de motivar outras para agir em seu apoio.

Bullying é um termo utilizado para descrever atos de violência física ou psicológica, intencionais e repetidos, praticados por um indivíduo (do inglês bully, "tiranete" ou "valentão") ou grupo de indivíduos com o objetivo de intimidar ou agredir outro indivíduo (ou grupo de indivíduos) incapaz (es) de se defender. Também existem as vítimas/agressoras, ou autores/alvos, que em determinados momentos cometem agressões, porém também são vítimas de assédio escolar pela turma.


Movimentação:


Motivação
Segundo Aramis, os motivos que levam a esse tipo de violência são extremamente variados e estão relacionados com as experiências que cada aluno tem em sua família e/ou comunidade: “Famílias desestruturadas, com relações afetivas de baixa qualidade, em que a violência doméstica é real ou em que a criança representa o papel de bode expiatório para todas as dificuldades e mazelas são as fontes mais comuns de autores ou alvos de bullying”.
Das onze escolas avaliadas na pesquisa da Abrapia, nove eram públicas e duas particulares. Não houve diferenças quanto à incidência de bullying. O que se observou foi que a forma como ele é praticado varia de uma escola para outra. Nas particulares, por exemplo, valorizam-se muito os bens materiais, como carro, tênis importado, etc. Nessas instituições, não possuir algum desses bens pode ser motivo para perseguições. Já nas escolas públicas, a principal razão é a própria violência vivenciada cotidianamente pela comunidade.
Para a socióloga, essa é uma comparação difícil de ser feita. “Se você me perguntar onde existe mais intimidação, ou bullying, se na escola pública ou privada, responderei que não tenho idéia. No entanto, com relação à violência, é evidente que ela ocorre com mais força no lugar onde há menos condições de controle. E, na verdade, a escola privada tem muito mais condições de controlar aquilo que está acontecendo dentro de seus muros, com ela mesma ou com seus alunos. E os pais que têm filhos em escolas privadas podem entrar lá e intervir. Os alunos podem voltar para casa e discutir o problema com eles, e os pais, por sua vez, têm a possibilidade de ir à escola reclamar, mudar o filho de horário, de colégio, etc. Já em uma escola pública isso jamais vai acontecer! Se uma mãe for reclamar, os diretores e os professores nem vão dar bola”, afirma.








Indie - Marina Sader



A vida indie


Na realidade, indie é totalmente voltado para a música, e quer dizer independente. Antigamente, as bandas que gravavam sem nenhuma gravadora, colocavam o nome “indie” em baixo do nome da musica na hora de passar o videclipe.

Ao longo do tempo, surgiu o indie-rock, indie-pop, e uma nova tribo urbana, onde se encaixavam pessoas consideradas “alternativas” e que gostavam do gênero musical mais voltado para o indie-rock (na maioria das vezes Inglês). Essa pessoas são consideradas mais Cult, e sempre estão de um jeito meio “diferenciado” das modinhas de hoje em dia. É como se eles tivessem seu próprio estilo.

Punk- Juliana Grimet



O que é punk, na verdade?

O movimento punk surgiu na década de 1970, em Nova York, com bandas como MC5 e Velvet Underground, que na verdade não tinham intenção alguma de passar uma mensagem importante sobre política. Eram apenas bandas que tinham como foco voltar com a ideia de músicas de rock que não durassem mais de 3 minutos, já que nessa época a maioria das bandas de rock faziam músicas de 10 minutos, sendo 9 desses minutos só de solos. Ao longo do tempo, essa ideia se popularizou pela cidade de Nova York, trazendo novos artistas como Iggy Pop, Patti Smith, David Bowie e diversas outras bandas como The Ramones, Television e então New York Dolls, uma banda formada por homens que se vestiam de mulher sem intenção alguma de parecerem mulheres. Foi então que o conceito do movimento foi mudado: O empresário dos New York Dolls, o inglês Malcom McLaren, estava em busca de fama e dinheiro e se aproveitou do potencial da banda: Promoveu um evento no qual a banda tocou sem os trajes característicos de mulher, tocaram todos com roupas de couro vermelho, simbolizando uma oposição ao governo, querendo mostrar a anarquia. Este ato do empresário causou danos à carreira dos músicos e mudou completamente a estética e o conceito do movimento. Após voltar à Inglaterra, McLaren decidiu globalizar o movimento ao montar a banda Sex Pistols, juntando garotos jovens que andavam malvestidos, tinham brincos, cabelo espetado e xingavam a rainha, afinal, isso atrairia muita mídia. Os Sex Pistols não eram exatamente uma banda musicalmente interessante, já que as músicas todas eram uma mesma sequência de acordes, sem solos, uma complexidade insignificante e um vocal estridente e chamativo do cantor Johnny Rotten. Apesar disso, a banda foi um sucesso entre uma grande parcela do público jovem do Reino Unido e dos Estados Unidos e até hoje é uma das mais consideradas ao mencionar o movimento punk. A qualidade da música e as vestimentas faziam jus ao nome do movimento, que queria retratar uma sociedade de jovens que não estavam realmente se importando com absolutamente nada. Atualmente, ao ouvir o termo punk, as pessoas associam o nome ao conceito de anarquismo, que no começo, tinha uma ideia mais altruísta e egocêntrica e que com o decorrer do tempo e também pelo fato de os membro desse movimento

Descrição: http://t1.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcR-mXCoay1p3GX_-Jz9u7g2gEAu4ltTRlVe5Tu4n7a3jLu-QG6rDescrição: http://t1.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcR-mXCoay1p3GX_-Jz9u7g2gEAu4ltTRlVe5Tu4n7a3jLu-QG6r

serem contra a maioria das imposições de poder por qualquer pessoa.

Hippe-Anna Goes



Os hippies eram parte do que se convencionou chamar movimento de contracultura dos anos 60. Adotavam um modo de vida comunitário ou estilo de vida nômade, negavam o nacionalismo e a Guerra do Vietnã, abraçavam aspectos de religiões como o budismo, hinduísmo, e/ou as religiões das culturas nativas norte-americanas e estavam em desacordo com valores tradicionais da classe média americana.

Nos anos 60, muitos jovens passaram a contestar a sociedade e a pôr em causa os valores tradicionais. Esses movimentos de contestação iniciaram-se nos EUA. Os hippies defendiam o amor livre e a não violência.

Eles enxergavam o paternalismo governamental, as corporações industriais e os valores sociais tradicionais como parte de um establishment único, e que não tinha legitimidade.


O termo “hippie” derivou da palavra em inglês hipster, que se designava às pessoas nos EUA que se envolviam com a cultura negra. Em 6 de setembro de 1965, o termo hippie foi utilizado pela primeira vez, em um jornal de São Francisco, num artigo do jornalista Michael Smith.

Na sua expressão mais radical, os jovens hippies abandonavam o conforto dos lares paternos e rumavam para as cidades, principalmente S. Francisco, para aí viver em comunidade com outros hippies e protestar contra as guerras e a favor de sua principal ideologia: “a paz e o amor”.

As roupas utilizadas pelos hippies eram batas indianas e calças “boca de sino”, sempre coloridas, largas e velhas.

Reggae-Henrique Mello.



O Reggae é um gênero musical que tem suas origens na Jamaica na década de 1950, começam surgir os grandes nomes do reggae como, por exemplo, Delroy Wilson, Bob Andy, Burning Espear e Johnny Osbourne, e as bandas The Wailers, Ethiopians, Desmond Dekker e Skatalites. Nesta época, grande parte das rádios da Jamaica, de propriedade de brancos, se recusavam a tocar reggae.

O auge do reggae ocorreu na década de 1970, quando este gênero espalhou-se pelo mundo. É uma mistura de vários estilos e gêneros musicais: música folclórica da Jamaica, ritmos africanos, ska e calipso. A guitarra, o contrabaixo e a bateria são os instrumentos musicais mais utilizados. Reggae toma corpo com cantores que ganham o mundo da música. Jimmy Cliff e Bob Marley tornam o reggae um estilo musical de sucesso no mundo todo. Em 1971, a música I Can See Clear Now de Johnny Cash, assume o topo na parada musical de várias rádios na Inglaterra e Estados Unidos.

As letras das músicas de reggae falam de questões sociais, principalmente dos jamaicanos.O reggae recebeu, em suas origens, uma forte influência do movimento rastafári, que defende a idéia de que os afro descendentes..

Vários cantores e bandas passam a incorporar o estilo reggae a partir dos anos 80 (década de 1980). Eric Clapton, Rolling Stones e Paul Simon fazem músicas, utilizando a batida e a sonoridade dançante e suave.

Atualmente, vários cantores e bandas fazem sucesso nesse gênero musical : Ziggy Marley (Filho do Bob Marley), Beres Hammond, Pulse, UB 40 e Big Mountain.

Reggae no Brasil

Foi na região norte do Brasil que o reggae entrou com mais força. No estado do Maranhão, principalmente na capital São Luís. Na década de 1970, músicos como Gilberto Gil e Jorge Ben Jor são influenciados pelo estilo musical jamaicano. Na década de 1980, é a vez do rock se unir ao gênero da Jamaica, nas letras do grupo Para lamas do Sucesso.